Genealogia da Família Wünsch

História, Cultura e Tradições

Fery Wünsch

Fery Wünsch

masculino 1899 -

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  • Nome Fery Wünsch 
    Nascimento 1899  Thecoslováquia Encontrar todos indivíduos com eventos neste local 
    Sexo masculino 
    Emigration 1930  Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil Encontrar todos indivíduos com eventos neste local 
    • FreeFormatDate:Navio Conte Verdi
    Falecimento Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil Encontrar todos indivíduos com eventos neste local 
    ID da pessoa I017909  Familia Wunsch
    Última alteração 6 Abr 2024 

  • Fotos
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    Fery Wünsch (centro), Conrad Hilton (Direita) - 1960
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    Fery Wünsch (de terno à direita)

  • Notas 
    • Maître do Copa discute com o diretor Orson Wells Durante 40 anos, o tchecoslovaco Fery Wunsch trabalhou nno Copacabana Palace, onde conviveu com reis, rainhas, príncipes, princesas, políticos,a rtistas, cantores, milionários e a alta sociedade do país. Em 1983, aos 84 anos, ele publicou o livro "Memórias de um maître-d'hôtel" com histórias saborosas e picantes de um dos mairoes hotéis do mundo. Essa história começa nos anos 30 quando o tcheco chegou ao Brasil a bordo do Navio Conte Verdi e, graças a uma carta de recomendação, conseguiu emprego no Copa. É bem verade que ele tinha experiência no ramo, pois trabalhara em vários estabelecimentos, inclusive no Egito, onde morou antes de imigrar para o nosso país. — No Cairo - contou na entrevista que fiz com ele -, o IBC abriu um bar para a venda do produto. Achei gostoso o café brasileiro, melhor do que o turco que não é coado. Atraído por esse paladar, ele passou a freqüentar o bar que ficava localizado próximo ao Rio Nilo. — Todas as vezes que levava a xícara À boca, via pintada a bandeira do Brasil no teto. Quis, então, conhecer esse país. Fery relatou, em seu livro, como funcionava a boate Meia-noite, a primeira privê do Rio, e o Bife de ouro, o que me levou a lhe pedir: — Conte uma história de um dos artistas que passou pelo hotel. — Orson Welles estava tomando banho, quando acabou a água. Ele ligou para mim e eu disse que a água tinha acabado por causa do racionamento. No dia seguinte, o velho maître continuou, caiu um temporal na cidade os telefones ficaram mudos. — O diretor queria telefonar. Eu expliquei que tinha entrado água na tubulação e ele me perguntou: — Qual de nós dois é louco, pois quando peço água você diz que não tem. E quando quero falar ao telefone, você diz que tem água nos canos da telefônica?Fonte: http://www.dopropriobolso.com.br/paginas_bolso/txt182.htm Gilson Rebello in Coletivo, 6 dez. / 2004.xxxxxxxxxxxxxO mais precioso registro sobre a boate Meia-Noite e sua receita de sucesso está no livro de Fery Wünsch Memórias de um Maître de Hotel (Edição Particular, RJ, 1983). O autor, nascido na extinta Checoslováquia, veio para o Brasil em 1930, tornando-se maître sênior e a seguir diretor dos restaurantes do Copa. Trabalhou ali por 40 anos. Antes de chegar ao Brasil, atuou em dois restaurantes históricos da capital francesa: o Café de Paris e o Boeuf à La Mode. Também prestou serviços ao rei Fuad I, do Egito, pai do célebre mulherengo rei Farouk.Fery contou no livro que ficou chique saborear o picadinho meia-noite. Muitos clientes da boate o solicitavam. Eram milionários e personalidades cariocas, em "esticadas", como se dizia, depois de shows, filmes ou de espetáculos artísticos no Teatro Municipal; políticos, diplomatas, artistas e intelectuais nacionais e internacionais; ou estrelas de Hollywood em visita à cidade. Provaram e gostaram do picadinho meia-noite, entre outros, a princesa italiana Ira de Furstenberg, que causou alvoroço ao trocar o marido europeu pelo industrial brasileiro Baby Pignatari; a atriz e modelo Ilka Soares; o poeta Augusto Frederico Schmidt; o cronista Rubem Braga; o empresário João Havelange, futuro presidente da Fifa; o filólogo e dicionarista Antonio Houaiss.Segundo Fery, o picadinho meia-noite era o prato favorito de João Neves da Fontoura, nascido no Rio Grande do Sul, duas vezes ministro das Relações Exteriores do Brasil. Também foi saboreado por outros gaúchos transplantados para o Rio de Janeiro pela Revolução de 1930, a começar por Getúlio Vargas e Oswaldo Aranha. Entretanto, não por acaso, os adeptos mais fiéis da especialidade sempre foram os playboys, começando por Jorginho Guinle - sobrinho do hoteleiro Octávio Guinle, fundador do Copacabana Palace em 1923 - e seus grandes amigos: Baby Pignatari, Carlos Niemeyer, Ibrahim Sued, Mariozinho de Oliveira e Sérgio Peterzone.Fonte: Jornal Estado de São Paulohttp://www.estadao.com.br/noticias/suplementos%20paladar,o-picadinho-mais-querido-do-brasil,4091,0.htmxxxxxxxxxxxxxxxxFaço saber que, tendo em vista a aprovação na Sessão de 15 de outubro de 1986 do Projeto de Resolução nº 643, de 1986, de autoria do Deputado Victorino James, a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro resolve e eu, Presidente, promulgo a seguinte RESOLUÇÃO Nº 613 DE 1986 CONCEDE O TÍTULO DE CIDADÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AO SENHOR FERY WUNSCHArt. 1º - Fica concedido o Título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro ao Senhor FERY WUNSCH.Art. 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.Rio de Janeiro, em 20 de outubro de 1986Fonte: http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/01017f90ba503d61032564fe0066ea5b/fecf0d7164a586dc032567440063f2ba?OpenDocument


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